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terça-feira, 31 de outubro de 2017
A CHAVE DE FELICIDADES
Imagem - Halloween - O Dia das Bruxas
'O DIA DAS BRUXAS'
A CHAVE DE FELICIDADES
Hoje, vou fazer uma poção do bem,
Não para contrariar uma tradição,
Mas, para aliviar o mundo que não a tem
Em outros dias e dela se carece para crescer
Os quartos minguantes do coração.
Hoje, que é 'o dia das bruxas', vou cozinhar
Com 'elas' uma receita nova, no meu caldeirão,
Que é bem velho, vou temperar o mal com o bem,
Nos vários ingredientes que o meu coração ditar.
Estou a lembrar do amor, das amizades...
Gentilezas que, com respeito, vou cozinhar
Em pitada de harmonia para que solidariedades
Abundem no meu velho caldeirão.
O dia é longo, mas, eu tenho paciência,
Não preciso de muita técnica ou ciência,
Esperança que na medida do equilíbrio vou acertar,
Para que reine no mundo a paz, e vou provar
Com 'elas' a poção que é a chave de felicidades.
© Ró Mar
HALLOWEEN, BRUXAS
HALLOWEEN, BRUXAS
Sou bruxa sou bruxinha
às vezes sou muito má,
outras vezes boazinha
diz-me tu
minha amiguinha
se bruxas ainda as Há!
Muitas vezes assim me sinto
uma bruxa
que adivinha,
é verdade eu não minto
queria mesmo ser bruxinha,
daquelas
que fazem uma poção
de sapos aranhas e aranhiços,
assados ou cozidos num caldeirão,
que de muitas vidas dão sumiços,
digam-me então
se há bruxas ou não!
Joana Rodrigues
domingo, 22 de outubro de 2017
SOMOS UM POÇO DE SENTIMENTOS
Imagem - J'ad' OR
SOMOS UM POÇO
DE SENTIMENTOS
Nós, somos um poço de sentimentos
(Lá bem ao fundo) de nós e dos nossos
E mui dificilmente chegamos aos outros.
Mas, quando o lodo abunda extravasamos
E o mundo fica, mais pobre, rico de impurezas.
Ah como, poderíamos ser mais humanos,
Potáveis literalmente (amar e ser amado),
Para nunca termos que esbarrar no lodo
E sacudi-lo a quem é como nós e os nossos!
Mas, somos um poço de sentimentos.
© Ró Mar
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
A NATUREZA QUER UMA OUTRA PROSA
Imagem - Zzig.
A NATUREZA
QUER UMA OUTRA PROSA
Vejo um outono a vento conturbado,
Chuvas de dias nublados
Não trazem riqueza ao mundo,
E a natureza os dias contados!
Olho a estação à distância
Que é permitida, mas olho-a,
E nem quero pensar nela, não há poesia
Que lhe possa valer, olho-a!
Vejo um outono a minguar-se,
Chuvas de dias acinzentados
Não trazem boas aos mundos,
E a natureza que olho adivinha-se!
Olho o ciclo pela substância,
Um passado agonizando o presente,
E nem quero pensar nele, não há poesia
Que o dê por contente, olho a gente!
Vejo uma época invernosa,
Chuvas de dias quebrados
Não dão felicidade aos mundos,
E a natureza quer uma outra prosa.
© Ró Mar
terça-feira, 17 de outubro de 2017
SOMOS UMA NAÇÃO VALENTE E AINDA IMORTAL
Imagem - Pinhal de Leiria - Portugal
SOMOS UMA NAÇÃO VALENTE
E AINDA IMORTAL
Somos uma nação valente e ainda imortal.
D. Afonso III mandou plantar o nosso pinhal
De Leiria e D. Dinis construiu a sua grandeza,
Que as chamas levaram numa noite infernal
E com elas alguns dos nossos heróis foram.
Mas, mais heróis ficaram para reconstruir
O património que é a nossa riqueza natural.
Não há reis lavradores, mas, há gente de natureza
Humana que quer reerguer a história de uma nação.
O pinhal de Leiria vai renascer das cinzas
Para que Portugal dê novo mundo ao mundo
E honre o nobre titulo de país desenvolvido.
Ainda há gente que labuta e sabe que, tem de prosseguir,
Não pode deixar arruinar um pais pelas cinzas.
Somos uma nação valente e ainda imortal.
© Ró Mar
domingo, 15 de outubro de 2017
SOMOS CONSTRUÇÕES
Imagem - EXTA$E
SOMOS CONSTRUÇÕES
Somos construções, logo somos arte.
Se somos arte somos estandarte.
Edificados à semelhança da natureza
E à luz de determinada etnia somos riqueza.
Somos riqueza porque temos duas naturezas:
A interior e a exterior. E, qual é a mais bonita!?
Cabe a cada um nós opinar. Eu vejo grandezas
À parte por descobrir, será que é a mais bonita!?
Certezas nem de nós próprios as temos,
Mas, sabemos em que mundo vivemos!
E, dele temos prova que a natureza é bela
E misteriosa enquanto não dão cabe dela.
Somos construções, logo somos natureza.
Se somos natureza somos riqueza.
Edificados à semelhança de uma arte maior
E à luz de determinada etnia somos amor.
© Ró Mar
sábado, 14 de outubro de 2017
ALDEIAS DA BEIRA INTERIOR
Foto - Coentral - Portugal
ALDEIAS DA BEIRA INTERIOR
Beira interior de Portugal, verdejante e bela,
Cada vez que te visito,
Mais vontade tenho de voltar,
Tal é tua magia singela,
Teu ar de senhora de séculos,
Sempre jovem de contemplar.
Com tuas serras, vales e arvoredos,
Ribeiros e pinhais,
As surpresas são sinais,
Dos seculares segredos
Que guardas com vaidade,
Com a tua proveta idade.
As aldeias que te adornam,
De tempos do granito,
São património único,
Que perdurarão no infinito,
Dos anos, que súbito,
Em memórias se tornam.
Gestosa, Coentral, Pêra e Pisões,
São aldeias de tradições,
Que compõem o cenário belo
Da serra da Lousã, quadro singelo
Que só as terras de Gerês, do Bouro,
Igualam como verdadeiro tesouro.
O CANTO ONDE NASCI
O CANTO ONDE NASCI
Meu canto é lugar onde me invento,
Eu canto e recanto o meu lugar,
Pois a este canto eu sempre lhe hei - de dar,
Tudo o que sou, porque é o meu encanto.
É neste meu cantinho pardacento
Que eu encho da paisagem o meu olhar,
E tanto à luz do Sol ou do luar
A gesta desta terra brilha tanto.
Foi aqui neste canto que nasci,
Pois é este o lugar que me sorri
E toda a minha vida me acolheu.
Meu canto é para mim rincão sagrado,
O chão que com amor tenho pisado,
Que na vida e na morte será meu!
terça-feira, 10 de outubro de 2017
A CIDADE DE LISBOA
Foto © Ró Mar - Portugal - Camões
A CIDADE DE LISBOA
A cidade de Lisboa é, a nossa capital
E de Portugal, banhada pelo rio Tejo.
O porto de Lisboa grande zona industrial
É hoje caravela de outro cortejo!
Antepassados de mui descobertas
Por mar de mil tormentas, salvé "Os Lusíadas"!
Terra de Camões e outros grandes poetas,
Lisboa menina e moça é hoje de outras vidas!
A cidade de Lisboa, que às europeias é catedral
Do fado (nossa Amália, dama de Portugal)
E da cultura expressa em arte pelo azulejo, vista
Hoje por Bordalo seria caricatura do turista!
Antepassados, a história de uma nação,
Hoje ruínas que vemos entre a edificação
Do centro urbano - a pombalina baixa de Lisboa -
O território administrativo do que foi coroa!
A cidade de Lisboa é hoje também capital
De outras culturas, porto marítimo de beleza
Onde a economia é riqueza em espiral!
O que veria Fernando Pessoa em tal natureza!?
© Ró Mar
TUDO É BREVE
TUDO É BREVE
Se nada tem um tempo definido,
e se querer é apenas pretensão,
se a vida sem amor não faz sentido,
então somos só sonho e ilusão.
Se só o céu é a meta desejada,
se a sombra é prenúncio de agonia,
que seja a nossa vida uma alvorada
aonde reine a paz em cada dia.
Que o tempo sem ter tempo seja leve,
e tudo se transforme e seja amor,
pois a louca ambição de nada serve.
Que o homem em profícua sensatez
seja capaz de amar o seu Senhor,
pois esta vida é um sonho breve.
TERRA DE ALGUÉM
Imagem - Nature, Love and Art
TERRA DE ALGUÉM
Ah, chove, chove, chuva miúda,
De mansinho vem dar vida
À beleza do outono,
Para que tenhamos ouro ano!
Ah, seca, seca, tempo de outra hora
De mansinho vai embora
Para que as fontes sejam fertilidade
À vida da humanidade!
Ah, chove, chove, chuva miúda
De mansinho vem dar um abraço
À gente enamorada pelo paço
De uma vida fresquinha e amada.
Ah, seca, seca, tempo de má hora
De mansinho vai embora
Para que a floresta seja paisagem
Que dê vida à vida que é miragem!
Ah, chove, chove, chuva miúda
De mansinho entra pela estação
Que trazemos no coração
E devolve a paz à terra do nada!
Ah, seca, seca, tempo de ninguém
De mansinho vai embora
Para gravarmos pelo troncos outro agora
E pela folha natura "Terra de Alguém".
© Ró Mar
sábado, 7 de outubro de 2017
O CORAÇÃO TEM SEMPRE A PORTA ABERTA
Imagem - Zzig.comunidade
O CORAÇÃO TEM SEMPRE
A PORTA ABERTA
O coração tem sempre a porta aberta
Para tudo que o faz ser mais feliz, o ar
Puro da natureza e todo o verde desperta
Pelo seu caminho um outro dia para amar.
É novo tudo o que ainda tem a viver,
O que lhe dá energia para outro começo,
O dia tem momentos que o fazem ver
Noutra perspetiva de algum sucesso.
Todo o universo o ama incondicionalmente,
Pois ele, é figura pequena e autêntica,
Tem a expressão do que nunca mente.
A vida tem muitas vias mas há uma única
Mais feliz, a constante procura e oferta,
O coração tem sempre a porta aberta.
© RÓ MAR
terça-feira, 3 de outubro de 2017
VALORIZA O QUE HÁ DE BELO!
Valoriza o que há de belo!
Começa o dia com um bonito sorriso...
Repara na beleza de Deus que nos oferece
dia a dia, nas pessoas, na natureza e na poesia
que perfuma o ar que respiras...
Apesar de alguns momentos triste, procura
ver o lado bom das coisas e o belo que tens na tua vida,
Tenta pensar e agir positivamente...
Acredita em ti e nas tuas capacidades,
Tenta realizar os teus sonhos, acredita em milagres!
Dá o melhor de ti em tudo o que faças
e é esse sorriso que embeleza a tua vida
E dos que te rodeiam...
Agradece cada dia, a vida é maravilhosa
quando gostamos de amar, ter amigos,
rir, dançar e gostar de partilhar...
Ama-te a ti e aos outros,
o Amor é a solução para tudo...
Tenta sentir a beleza que há nas coisas simples,
valoriza o que tens de bom
e as coisas simples da dia...
Verás que o teu caminhar vai ter
um perfume fantástico,
e vais sentir um aroma primaveril
no ar e no teu coração!
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