domingo, 29 de junho de 2014

quarta-feira, 25 de junho de 2014

BENEFÍCIOS DAS ÁRVORES


Imagem - Viva Verde

PRESERVE O PLANETA


Imagem - Plantverd 

RECILAGEM


JANELA


Imagem - Google


JANELA


De tatear no escuro desisti e na parede do meu existir, uma janela abri. Janela ampla de onde posso contemplar o meu presente. Uma abertura, livre de cortinas para não esconder o passado desenhado nas paisagens das lembranças. O olhar perdido em um sofrer tão duro a espera do futuro ostentando a palidez dos júbilos emudecidos, que insistem em migrar a contemplação da verdade. Ao longe o olhar busca o tempo da janela. Tempo que insiste em se fazer possuidor do funeral das horas. Hora de olhar mais atentamente e encontrar as estrelas, sorrir para a lua que pela janela espreita, num tímido raio prateado. Tempo de deixar de olhar o horizonte, porque o tempo é agora. Escancarar a janela da parede do “ser” e deixar entrar lindo e faceiro um raio de luz. Não a luz moribunda de um lampião que agoniza ao longe, mas a Luz do cheiro de mato, do gorjear de todos os pássaros, das canções e gira sóis, luz do doce afago, do carinho entre casais, luz da família unida, de um lar e não uma casa. Janela das confidencias do meu cantar desvairado que te quer unido a mim na janela debruçado!

Elair Cabral

domingo, 22 de junho de 2014

O ECO DO MEU SILÊNCIO


Imagem - Woman Bathing, 1925 - Joan Miró


O ECO DO MEU SILÊNCIO


No vento da natureza navego a alma pelo azul mar
E respiro ar puro na árvore por inventar…
Perene verde que esmeralda o céu ao infinito,
Lua cheia, o azul topázio que espelha as águas do mar.

No silêncio ao vento reencontro a vera alma, fonte do pensamento
Que nasce virgem, luminosa… A ‘rosa’ harmoniosa e fermosa
Que é voz, o eco do (a) mar, o natural encanto,
Oásis grato à vida, mor ‘Flor Bela’, a natureza preciosa.

Quanto a venero e amo, ostra do mar, perola ao meu olhar!
No deambular voo ao azul desenhando a perene flor,
A lua e as estrelas…infinito mar d’ alma pelo céu ao luar.

Ó fonte cobiçada, o eco do meu silêncio, a pura essência!
Bela ‘dama’, alma nobre que floresce a vida em círculos de amor,
A labareda utópica em pleno e genuíno estado, a cândida poesia.

® RÓ MAR

ADMIRANDO A NATUREZA


Pintura de Emil Nolde


“ADMIRANDO A NATUREZA”


Do rio vinham frescas aragens,
A brisa branda do amanhecer,
Que fala doce com as ramagens
Das árvores, convida-as a erguer.

O brilho que as estrelas tinham,
Apaga-se um a um, lentamente.
E os faróis que no rio se reviam
Vão-se extinguindo, tristemente.

A lua recolhe suas tranças de luar
Mirando-se ultimamente na água,
Para ir para novas terras, poetizar.

E lá atrás das serras misteriosas,
A alvorada tingia o céu com frágua,
Dando aos montes cores formosas! 

Alfredo Costa Pereira

sábado, 21 de junho de 2014

BEIJA-FLOR


Imagem - Google


BEIJA-FLOR


Passeando nos jardins da vida
Senti da natureza o perfume
Linda, imensamente colorida,
do pé da montanha ao cume
Olho para um galho florido
Vejo estranho movimento
Era um beija-flor encolhido
Estava triste e sedento
Fui chegando com carinho
Na palma da minha mão,
coloquei-o com jeitinho,
Aconcheguei ao coração
O universo silenciou
Era somente ele e eu
Numa redoma de dor
Minh’alma adoeceu
Com a asinha quebrada
Não beijava mais a flor
Sem comer, voar nem nada
Sem ninguém pra dar amor
Voltei para meu recanto
Emocionada chorei
Olhos molhados de pranto
Com carinho lhe tratei
O afago o carinho
Bondade de coração
Salvaram o passarinho
que beijou a minha mão
Voou alegre cantando
Para o jardim florescido
Uma a uma foi beijando
As flores, envaidecido.

Elair Cabral

quinta-feira, 19 de junho de 2014

PRIMAVERA…’VERA PRIMA'


Imagem - Printemps by Delphine Gache


PRIMAVERA…’VERA PRIMA'


Não me contem histórias nem contos…
A Primavera é que é a minha vera prima;
Sangue do meu sangue, meu pedaço de coração,
A alegria do meu viver, canto da minha alma.

Encantada a recebo em braços abertos,
Não por ser hoje o dia da ‘Felicidade’,
Mas, porque sinto que ela é a felicidade
Toda a estação, e vivo nos seus ventos.

A ‘Vera Prima’ é minha alma, sou gémea, a borboleta
Da minha essência, que voa-a-voa pelo universo
E regressa ao seu velho ninho em forma de verso.

O Verso que traz rosa, açucena, prímula, violeta…
Perfumes ao meu corpo, a beleza a remanescer
Pela frescura de pétalas cultivadas a crescer.

© RÓ MAR

quarta-feira, 18 de junho de 2014

DESTINO


Imagem - Google


DESTINO


Vi-me no âmago das minhas forças, física e mental
Lutei até a exaustão e vi meu vertical na horizontal
O destino não se comoveu com gritos, fez-me mudar o rumo
Porque como pedra jogada ribanceira abaixo sem prumo
Submergi no meio do lago sufocado pela margem circular
Como um glacial vento que faz o sangue congelar
Se nosso destino está de acordo com nossos méritos,
Por que caímos desgovernados como meteoritos?
Não tive como escapar da roda da fortuna, torta
As moiras dirigiram, abriram e fecharam cada porta
Ou talvez o fatalismo me conduzisse de maneira irrevogável
Como pode destino, não dar vazão à emoções incontáveis?
Como um rio espremido, tortuoso, enclausurado
Obrigado a seguir seu curso entre duas margens a comprimir, lado a lado
Disponho-me a atravessá-lo e a cada passo
Encontro um novo rio, renovação sem cansaço
Andei com olhos vendados por várias estradas,
Até chegar a terceira margem e fiz parada
A minha margem, onde encontrei meu prazer
Margem da emoção, margem de me conhecer
Onde meus sonhos viajam como nuvens carregadas pelo vento
Chegam ao limiar do que há de mais belo para viver os momentos
A ordem cósmica fez com que eu segurasse o pincel da esperança
No quadro onde retrato minha vida, farei com os sonhos uma aliança
Pintarei meu momento de sorte, minhas realizações, minha felicidade
O destino baralhou as cartas, agora jogarei com autenticidade.

Elair Cabral

HÁ SEMPRE UMA OUTRA VIDA


HÁ SEMPRE UMA OUTRA VIDA


Há sempre uma vida já passada,
Há sempre uma vida que é presente,
Há sempre uma vida ao futuro;
No ser vivo também há firmamento,
Há sempre uma outra vida.

Vida que amo e em que sou
Dia e noite intemporal…
Sem estação concreta e definida;
Sou rio aos braços do amor, sou
Raiz à terra que me viu nascer
E também ar fecundo ao meu ser.

Há sempre uma vida já passada,
Há sempre uma vida que é presente,
Há sempre uma vida ao futuro;
No ser que me habita também há vida,
Há sempre uma outra vida.

Vida que sou e vivo pelo momento,
No azul que amo e sou…sol, lua, vendaval,
Sem estação concreta e definida;
Sou mar que pelo beijo à natureza
É mulher e sereia…céu…estrela fêmea
E também andorinha pelas asas da musa.

Há sempre uma vida já passada,
Há sempre uma vida que é presente,
Há sempre uma vida ao futuro;
No ser que sou, alma gémea,
Há sempre uma outra vida.

® RÓ MAR

segunda-feira, 16 de junho de 2014

COMPASSOS DO CORAÇÃO




COMPASSOS DO CORAÇÃO


Linda, no seu vestido estampado e manto esvoaçante, solto à brisa suave, chegara a primavera deslizando num fio de raio de luar. Nesse encantamento a terra tornou-se fértil! Encheu-se de sentimentos de solidariedade e perdão, feliz a absorver a energia das folhas, que entregaram seus encantos! Folhas de quimeras esquecidas no sussurro do vento pelo cinzento outo...no e gélido inverno, este, mestre em congelar sorrisos e esfriar abraços. A chegada de Perséfone exaltou o colorido das rosas, salpicou de perfume os lírios e ofereceu magia a todas as flores! O sol, a espera do verão para incendiar os corações, conteve-se em gestos primaveris a dourar levemente, carinhosamente os longos cabelos da cachoeira e num gesto de amor ofereceu um sorriso morno ao dia. A mãe natureza encantada com a chegada da filha Perséfone, prepara os lençóis da alegria, cobre a casa com tapetes de emoção e enfeita a noite com salpicos de brilho das estrelas e decora tudo com a prata da lua. Foram oníricos dias da gentil e doce primavera até que chegara o verão. Este surge abrasador e pronto para despir desilusões. E assim, seguindo sua predestinada obra, aqueceu os sonhos, bronzeou de carinho o viver e amou com fascinação, até a partida de Perséfone para a casa do esposo. Casada, assumira eterno compromisso, mesmo tendo sido raptada de seu convívio familiar, à colher flores para enfeitar esperanças, pelo Rei do submundo. Submissa, Perséfone fora enfeitiçada pelo vermelho quente e o dourado da doce romã; tentação disfarçada de riqueza e poder, sendo esta, a fruta do mergulho afrodisíaco da deusa Afrodite. Mesmo com tantos atributos a doce delícia amarrou os laços e as profundezas enfureceram-se... Então, o breu inundou e o caos aflorou. As folhas em ato de generosidade deixaram seus aconchegos para proteger o solo da mãe, e livrá-lo do gelo dos desígnios delineados no desamor! Os troncos não se curvaram à tristeza de Deméter, mesmo sofrendo a ação das intempéries! Não murcharam ao perderem as folhas e altivos esperaram o outono despedir-se, o inverno secar as paisagens, gelar os projetos, espalhar os cacos e dar lugar a novos brinquedos, novas auroras em roupagem de esperança, de poesia aflorada e de canções a encher o ar, com melodias angelicais. Em grito de poesia vibram as estações uma após a outra, como o decorrer dos tempos e dos sentimentos, num olhar de dor para o morrer, ou de deslumbre para o renascer, como o pulsar do sangue em compassos do coração!

Elair Cabral

sábado, 14 de junho de 2014

TERRA MÃE




TERRA MÃE


Grandiosa, útero fértil do planeta sagrado
Progenitora rara, em gestação permanente
És o colo da água da fonte vida em profusão
No âmago do “ser” a chama de fogo ardente

Sua pele recebe as carícias do vento fabuloso
Na brisa é só carinho nas tardes de sol gostoso
És açoitada sem dó quando gira e bailas furioso
Depois vem a calmaria, ar essencial poderoso

No seio corre a seiva, da vida em flor menina
Veste-se de beleza usa as roupagens mais finas
O manto dos oceanos, as estrelas luz infinda
As armas da poesia engrandecem-te mais ainda

Teu seio gera vida remédio para todas as dores
Recebes teus filhos como uma mãe carinhosa
Com seus duendes, sacis, anões e ninfas, amores
Terra nossa, majestosa simplesmente gloriosa

Serás o berço sagrado da minha eterna morada
Deixo gravada a imagem do poema como um véu
Sou filha que veio da terra e a ela retornarei
Terra, rainha do universo, estrela no grande céu

Elair Cabral

A VIDA


Imagem - Victor Bregeda 


A VIDA


Nascer, o mor milagre da natureza,
Uma maravilha breve
Que se vai construindo na ilha de beleza
E tem todos os sonhos de uma menina.

Ao longo do caminho perde-se um pouco a graça
Da juventude e ganha-se a experiência laça
Dum novo capítulo onde o vento
Sopra ora tempestivo, ora leve.

No equilíbrio do elo alma e coração
Consegue-se florescer a menina de outrora,
Em prosa ou poesia, o agora,
O vento do outono invólucro no verão.

Sabe-se do passado, vê-se o presente e o futuro nem rasto,
Uma questão de tempo! Alguns vêem chegar
Os grisalhos momentos em plena graça da menina
De outrora pelo verbo amar.

Outros ficam pelo caminho, sem sequer ver a primavera,
Tantos os que são levados pelo efémero inverno,
Apodrecendo até que chegue o dia final,
Ainda assim sobeja o milagre descomunal.

A morte, o mor segredo da natureza,
O coração dá à alma a eternidade.
Sabe-se lá por onde vai, talvez ao céu, quiçá ao inferno!
Um vento misterioso que não se declara,
O segredo dos deuses deixa-nos a saudade.

©  RÓ MAR

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CENÁRIO DE SONHOS




CENÁRIO DE SONHOS


A chuva, generosa chorou... Cheiro de terra molhada...
O jardim exalava, um perfume suave de flor
A chuva as lágrimas secou... Da nuvem o sol se despiu
Sorriu com tanto fulgor e de dourado a terra cobriu

Perfume, alegria calor... Colorido magistral
Pássaros dos ninhos desceram para o cenário alegrar
Maravilhosas Sinfonias teceram, o vento soprou gostoso
Bailando no carrossel... No seu vestido formoso,
a natureza era o céu! Num manto verde florido,
Era a rainha mais linda, de brilho e beleza infinda!
O cenário estava montado para o amor florescer
De quimeras enfeitado esperando por você!
Peço-te que não demores! Não deixe o belo morrer!
Antes que a natureza chore e resolva te esquecer!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A BELEZA DO MUNDO ANIMAL



A beleza do mundo animal: Os Pássaros empoleirados, sobrevivendo ao tempo frio. 
Imagem # Natureza Climatologia Geográfica 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

APOTEOSE




APOTEOSE


Graciosidade...
Lugar abençoado!
Dona Floresta vestiu a família,
para a festa do arrebol
Que capricho! Que beleza!
Artista singular é essa mãe Natureza!
Para um toque mágico na poesia
Chega o poderoso sol...
Iluminando a paisagem
numa cena de magia!
Vêm toda vestida de branco,
passando para dar mais brilho,
a neblina matinal.
O vento entra suave
Com estilo conquistador,
acariciando, beijando...
A festa torna-se amor...
A mão de Deus foi pintando,
aquele quadro magistral
Ainda faltava a orquestra
para a apoteose final!
Logo, logo apareceu,
o som mais contagiante 
que a manhã já viveu!
Passarada, bicharada
entraram na melodia
E assim a manhã chegou
Raiando no novo dia!

Elair Cabral

domingo, 8 de junho de 2014

A CARTA DA TERRA


Imagem: Aimer la Nature (Love the Nature)

PLANETA TERRA


Imagem - Astronomia Ao Vivo


"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você". 

Carl Sagan

sexta-feira, 6 de junho de 2014

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE


DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
5 de JUNHO


O MUNDO NÃO É DE NINGUÉM…



O MUNDO NÃO É DE NINGUÉM…


O mundo não é de ninguém…
Todos o querem na mão,
Todos o sonham mais além!

O mundo é o universo de todos 
E é um nada de alguém!
Todos o conhecem, ou não?
Todos o amam, ou não?
Todos o querem na mão?

O que não sabem, ou esquecem
É que o mundo é palmo e meio
Na mão de uma criança;
É a bola de cristal
Que tem o poder da natureza;
É que, somos pequenos para tão beleza.

O mundo é o universo de todos
E é um nada de alguém!
Falas e filosofias…são normais…
Ora, atitudes…não são mui usuais!

Não vejo o mundo crescer,
Não que não consiga ver,
Perco-me na contagem das gentes…
São tantas que não cabem na minha mão!

Tenho olhos de ver e mão pequena,
Tudo o que um ser deve ter, mão pequena,
Palmo e meio, tal a mão de uma criança.

Um globo… que vejo nele?
Vejo nele um conjunto de falácias,
De várias preposições e exclamações
Onde os corações
Se prendem e esticam às almas além!
Onde se vive o sonho pelas audácias
Que são o universo e o mundo de alguém!

Quem, se o mundo não é de ninguém?
Partículas desarticuladas na atmosfera
São o mundo de alguém e meu também,
Devíamos articulá-las, quimera!

Tenho na mão o mundo que é teu também,
Mundo de gente pequena, 
Gente de palmo e meio...
O quanto basta para ver nele
Gentes que somos todos
E sonhos mais além.

O mundo na palma da mão,
Todos o querem…
Ora, ele não é de ninguém!

® RÓ MAR

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O NOSSO PLANETA




O NOSSO PLANETA... 

NOSSA TERRA, NOSSA VIDA


É urgente preservar o meio ambiente
E seguir uma boa gestão económico-social;
Para isso, temos todos que usar os neurónios e mãos à acção,
É imprescindível fazer face à grande afronta ao Planeta.

Há animais em risco, há pessoas em risco…há risco de vida!
A atmosfera está poluída e os gastos de consumo
De águas e energias têm que ser controlados e reajustados
A outras alternativas para que possamos
Continuar a desfrutar de vida
Nos próximos anos e se possível salutar!

Temos muitas ideias, mas não é quanto basta
Para salvar o nosso Planeta!
Precisamos de pôr em prática todos os recursos que nos são
Familiares e sintonizarmos a onda de um mundo nosso;
A natureza é nossa, um bem precioso e fenomenal;
É a nossa costela materna, mãe da humanidade…
O que nos é mais que familiar!

É urgente observar os problemas que vamos causando
Diariamente, inconscientemente;
É preciso acordar…e não só, agir, dar assistência
À nossa companheira de sempre; ela deu-nos a vida
E é dela que vamos vivemos o dia-a-dia,
E é com ela que morremos.

Somos vida, temos vida e queremos vida,
Então, vamos todos, um de cada lado,
Fazer um todo para salvar o planeta;
Comecemos pelo básico, alguns cuidados diários, tais como,
Poupar energia, não consumir água em quantidades supérfluas, evitar
De deitar óleo pelo ralo, fazer metodicamente a separação
Do lixo orgânico e não orgânico, passível de reciclagem.

Vamos começar, e, por algum lado, é necessário começar
O resto virá por consequência, acreditem!
Todos os dias nos deparamos com situações
Diversas, algumas bizarras, não deixam de ser vida!
Vamos inovar e dar ar puro aos pulmões da nossa cidade
Evitando vários tipos de poluição, inclusive sonora.

Vamos circulando, sim porque, circular é viver,
E fazer algo para aliviar o ambiente,
Que se sente tão congestionado, e por agora;
Qualquer dia não haverá recursos para o salvar,
E, o que acontecerá se isso suceder!?

Estamos em risco, minha gente,
Alerta laranja! Se não for possível
O sonho azul do nosso Planeta
Façamos pelo menos dele um campo verdejante;
Onde tenhamos orgulho de passear
As nossas crianças
E vê-las crescer num mundo melhor.

Vamos deixar o nosso cunho, empenhemo-nos em salvar
A natureza que padece urgentemente de atitude!
Vamos ser gente e cultivar a paz e o bem-estar
Em prol da humanidade,
Que é também a nossa cidade.

Vamos circulando, sim porque, circular é viver,
E, espalhar sementes de esperança, paz e amor
Na nossa terra, nossa mãe, nossa vida.

® RÓ MAR


https://ro-mar-poesia.blogspot.com/

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE



DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE


O DIA MUNDIAL DO AMBIENTE é celebrado a 5 de Junho. Foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução ( XXVII) de 15 de Dezembro de 1972, com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano.

A NATUREZA



A NATUREZA


A natureza tem tantos mistérios
E tamanhos encantos, tantas vidas…
Seculares segredos, tão impérios
De vastos seres… tão raras medidas.

A natureza é fauna e também flora…
São grãos amareleja a pigmentar
O céu e a florir-se pelo ar de tão metáfora
Que desperta sonhos e nasce ao amar.

Tão melodias atraem os hemisférios…
Tocam-se na mais alva arte a respirar...
São tais sentidos, quais têm planos sérios.

Tão seres revestem de cores a aurora…
Lê-se no Horizonte Terra - Mar
São olores que perpetuam Vida pelo agora.

A CARTA DA TERRA




A  CARTA DA TERRA


A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no séc. XXI de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à acção.

Oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável.

Ela reconhece que os objectivos de protecção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento económico equitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis.

O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objectivos comuns e valores compartilhados. O projecto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000  a Comissão da Carta da Terra  uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

redacção da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional. Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.

PREÂMBULO


Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça económica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar 


A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida.

A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A protecção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global


Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro


A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.

Nossos desafios ambientais, económicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.

Responsabilidade Universal


Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade
universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos.
O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar

um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

Texto de Wikipédia

TERRA


Imagem de WIKIPÉDIA