terça-feira, 19 de março de 2019

MEU PAI




Meu Pai 


Você foi o tempo que já passou,
Mas nunca esqueço!
O tempo do obedeço,
Dos braços que me incentivavam;
Presença nas minhas palavras de insegurança.
Minha luz quando escurecia,
Minha gargalhada quando eu ria...
Tanta, tanta coisa, de que sinto saudades!
Lembro-me da mão dada, aquando suada
do trabalho,
Da saca de serapilheira quando de capuz
me tapava a moleirinha e me servia de agasalho
E assim vínhamos estrada fora...

São saudades dessas, que tenho agora!

© RAADOMINGOS