DESAFIO POÉTICO:
"O PLANETA TERRA"
Autores: Maria Graciete Felizardo, Ró Mar, RAADOMINGOS
O Planeta Terra
Neste mundo de ilusões
O planeta ressente-se
Haja até preocupações
E eventos que se apresente!...
O planeta está doente
Em perigo, precisa d'ajuda,
Em ar poluído inerente
Nosso Senhor que nos acuda!
O solo está degradado,
Os alertas são claros,
O mundo agoniza decepado,
Com marcantes reparos...
Vivemos num século febril,
Em aquecimento global
E, pandemia "Covidil"
Nada mais, está normal...
Como salvar o planeta?
É difícil, mas que fazer?!
Mesmo ao toque de sineta
A esfera irá desfalecer?
Neste Planeta Terra
Não nos iludamos, assim,
Se não fizermos reserva,
O futuro será... de frenesim
© Maria Graciete Felizardo | 2021
O NOSSO PLANETA TERRA
O nosso Planeta Terra
Precisa de respirar
O ar límpido da serra
Pra que se possa salvar!
Superlotado, poluído
E "por assim dizer" doente!
Nem tudo o que é construído
O mantém mais sorridente!
Cabe a cada um de nós
Ajudar no necessário
Para combater o atroz
E torná-lo comunitário!
Melhor! Não que tenhamos
De ter ideias idênticas,
Mas sim, que o sejamos
Em atitudes empáticas!
Num elo d' algum civismo,
Que nada ou pouco custa,
Concertar o mecanismo
De uma forma robusta!
O concerto do mundo
Não pode ser utopia,
Nem realidade de segundo,
Tem de ser nossa alegria,
Dependemos desse bem
Para sobrevivermos
E é essa a perspetiva que vem
Ajudar a o encontrarmos!
Fazendo tudo por todos
O ambiente não s' enterra
E assim salvamos dos lobos
O nosso Planeta Terra!
© Ró Mar | 2021
FUTURO
Não é fácil reparar
O que o mundo sofreu!
Na mão, está o teu e o meu
Momento pra mudar!
Comportamento gera comportamento!
Reciclar será horizonte
Nunca uma falsa miragem.
Fazer da vontade coragem,
Trará à estrada uma ponte!
Grande, sem curvas, plana,
Desimpedida que te leva ao monte.
Onde as águas que jorrarão da fonte,
Matará a sede à vida quotidiana.
Se não for insana a mão humana,
Os peixes, as flores, os sonhos
Coabitarão num espaço igual
Se à Terra não fazer tão mal!
O chão sorrirá de húmus coberto
Se aos agrotóxicos fizermos deserto,
E ao sul uma casinha virada!
À luz, que entrará na janela
Fará o dono uso dela,
Poupando algum tostão!
Seja seletivo!
E até se andar a pé ou transporte coletivo,
O pecúlio no bolso aumentará!
O carrinho ficará no telheirinho,
Ou andará menos um bocadinho
E o ambiente contente, agradecerá!
...
No parque de árvores frondosas
As folhas desprendidas em voltinhas,
Habilidosas! -Amaram, formando a cama,
Atapetando o futuro das criancinhas!
© RAADOMINGOS | 2021
NUMA ROTA DOS SABERES!
Ah, "por portas e travessas"
Acabamos por saber
Daquilo qu' anda às avessas,
São as línguas a dizer!
P'la avenida rolam folhas
Doutra estação, pensamos
Logo no outono, nas rolhas
E no que vindimamos!
À beira rio esquecemos
Aquilo que nos convém
E o peito aquecemos
Numa poesia d' alguém!
Subitamente, surgem
Os degraus até ao céu,
A inimaginável viagem,
Com prova de moscatel!
Entretanto, rompe a noite
E não sabemos de nada,
Nem há onde se pernoite!
Mas, existe luz na estrada,
Os faróis do bom sucesso,
Que nos levam de mão dada
Para mais um recomeço!
Ah, não é conto de fada!
Embora até tenhamos
Aprendido a lição
Nunca nos inteiramos
Dos truques do coração!
Ah, melhor do que falar
São aqueles belos ares,
Que nos convidam a andar
P'la natureza aos pares!
Ah, como se o amor
Fosse a grande solução
Para colmatar a dor!
Haja humor e paixão!
Tão bons os nossos dizeres,
Qu' esquecem os afazeres
E ficam-se p'los pensares
Numa rota dos saberes!
© Ró Mar | 2021
Sonetos Do Universo | 2021