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Limitem-se desde já os abusos…
Por pouco e por tão pouco
Nós aqui vamos sobrevivendo
Estamos num mundo que é louco
E onde há coisas que não entendo
Agora são os refugiados
Criados pela intromissão
Desses famosos amaricados
Que pela guerra têm paixão
Agora são os refugiados
Criados pela intromissão
Desses famosos amaricados
Que pela guerra têm paixão
Fazem guerras sem lá entrar
Fazem guerras para o armamento
O que eles querem é ganhar
A guerra para si não é tormento
São os outros que aguentam
Os erros que são cometidos
E os pequenos algo tentam
Mas pelos grandes são diluídos
Depois há os que pelo seu Deus
Renegam todas as ajudas
Há momentos de tão meus
Que me apetece ser um Judas
Não posso com essas atitudes
Pelo menos das gentes que precisam
Sei que alguns dizem que são virtudes
Desses povos que em nós gizam
Destroem o que se lhes dá
Seja de comer ou de beber
E já mandam nos que estão cá
E os de cá não os sabem conter
Coisas há na natureza
Que me fazem tanto mal
Neste mundo não há beleza
Já que o Deus não fez tudo igual
Poderia ser diferente
Se a inveja não existisse
Mas vi o homem de tão contente
Seria bom que a mãe não os parisse
Armindo Loureiro
Armindo Loureiro