A estrada da vida!
Quem és tu vida que me chama
Nesta velha estrada que caminho
Onde a dor ruidosa me acompanha,
Ou assim me persegue tal destino.
É um frio que sinto mais o vento
Me põe a doer tão triste coração
É tudo ou nada apenas momento,
Esperança, alegria e apenas ilusão
Desta alma partida em vis pedaços
Em busca procura em vão caminho,
Reduzida em tudo ou nada sem ninho
Voltou triste sem calor e embaraços
Faltava-lhe o lume no seu carinho
A força do sorriso, veio devagarinho!
© Maria de Lurdes Cunha