NA AZÁFAMA DO CARNAVAL
O Carnaval é um alegrete de vida, cheio de cor e emoção, onde há flores naturais e artificiais, adornos, serpentinas, papelotes e muitos mais efeitos coloridos. Há vidas reencarnadas em trajes populares e outras fantasias cheias de cor, trabalhando a palavra do mestre carnavalesco. Há também partidas agradáveis, outras menos (bisnagadas, bombas de mau cheiro, farinha e ovos duma outra culinária).
Entrudo é época de "comer de tudo" (feijoadas, bolas de chouriço e outras carnes), de muita tradição e folia servida num tabuleiro de xadrez a preto e branco ornamentado de Rei, Arlequim, Columbina, Pierrot, bobos da corte, peões..., desfilando no centro de vilas e cidades o verde, vermelho e amarelo da bandeira de Portugal, predominando o verde e amarelo do samba (Brasil).
Carnaval é uma festa universal onde reina a sátira e a harmonia das cores numa atitude fantasmagórica. O azul do céu é mote perfeito para uma criação apurada e também palco duma exuberante e colorida chuva de estrelas artificiais, lembrando o arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta).
Na azáfama do Carnaval devemos de ter atenção aos excessos, em particular, os de velocidade: conduzir com responsabilidade; atravessar as ruas com prudência. Ter sempre em atenção os sinais emitidos pelos semáforos: vermelho (paragem obrigatória); amarelo (abrandar); e, verde (circular livremente).
E, é circulando livremente que vivemos alegremente! Somente durante três dias, porque é Carnaval: sinónimo de liberdade de expressão. Dando asas à imaginação numa alegre e teatral paleta podemos assim compor uma nova época (de tentações e prazeres), onde os foliões são sobretudo os populares, não perdendo uma para "arreganhar a taxa", pintando máscaras e caretos.
© Ró Mar