NATAL DE ENGANOS
Passo a passo espontâneo, caminhando
Vendo o dia expirar no horizonte
Na exaustão da voz vou eu cantando
Lembrando-me o que está ali defronte
E vão tocando os sinos a avisar
Que chegou noite fria a reluzir
No céu estrelas brilham sem parar
E o mundo rejubila anda a dormir
Depois de uma alegria desmedida
Tanta fartura pobre há sem vida
Com sofrimento alheio nessa hora
Misturando-se os risos as gargalhadas
As crianças são mais que enganadas
Porque há tanta voz que aos céus implora.
© ARIEH NATSAC