SOBRE O DESTINO
Às portas do Destino fui bater,
Num dia em que me achei mais intrigado,
Sobre o que era previsto no meu fado,
Sobre como seria o meu viver!
Ao que se diz já ele está traçado,
Com o que vai ou não acontecer,
A cada um de nós logo ao nascer,
Com um futuro já predestinado!
Se assim é, perguntei, com inocência,
Não terão os meus actos influência,
Na mudança do rumo em previsão?
Respondeu-me o Destino prontamente,
Que as bases ele traça realmente,
Mas que o restante advém da nossa acção!...
© J. M. Cabrita Neves | 11/2021