“O MUNDO NO SÉCULO XXI”
Hoje não foi dia vulgar, foi absorto.
Talvez porque o Sol nasceu morto;
Que enorme desconforto eu senti!
Mas foi o Sol ou fui eu que não vivi?
Rouxinol: ensina-me lá o teu canto,
Quero viver, quero cantar apenas;
Viver a vida sem angústia, e penas,
Num mundo mais perfeito e santo.
Passa-se neste mundo um temporal,
Uma tempestade apocalítica imoral;
A minha alma no meio da tormenta,
Não anda calma, iludida, mas infeliz,
Pois o vento quer arrancar pela raiz
Os princípios de justiça que sustenta!
Alfredo Costa Pereira