sábado, 9 de abril de 2016

JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA




JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA 


Mergulhado num mar de desilusões,
Choro lágrimas amargas de saudade,
Do tempo que vivi nos belos sertões
Da minha querida terra, a realidade.

Já não há paciência, ela se esgotou,
Tudo é diferente, os anos passados,
Foram os melhores e + abençoados,
Ficou a tristeza e pouco mais sobrou.

Até a paciência me levaram pra longe,
Acharam que a tinha demais, ofensa
Que fizeram, assim perdi a paciência 
A minha boa companhia permanente.

Já não há paciência, a vida assim quis,
Resta-me amar como sempre eu amei,
A vida, a natureza, os amigos animais
E tudo que sempre admirei e estimei.

Ruy Serrano