JÁ NÃO HÁ PACIÊNCIA
Mergulhado num mar de desilusões,
Choro lágrimas amargas de saudade,
Do tempo que vivi nos belos sertões
Da minha querida terra, a realidade.
Já não há paciência, ela se esgotou,
Tudo é diferente, os anos passados,
Foram os melhores e + abençoados,
Ficou a tristeza e pouco mais sobrou.
Até a paciência me levaram pra longe,
Acharam que a tinha demais, ofensa
Que fizeram, assim perdi a paciência
A minha boa companhia permanente.
Já não há paciência, a vida assim quis,
Resta-me amar como sempre eu amei,
A vida, a natureza, os amigos animais
E tudo que sempre admirei e estimei.
Ruy Serrano