sábado, 14 de maio de 2016

A FORÇA DA FORMIGA




A FORÇA DA FORMIGA


Andava numa azáfama constante,
Enchendo de alimentos o celeiro,
Uma alegre formiga num carreiro,
Mostrando ter a força de um gigante!

Era o equivalente a um madeiro,
Para alguém bem robusto e bem possante,
Que a pobre transportava radiante,
A caminho de casa, o formigueiro…

Tão frágil e tão leve, quem diria?
Que afinal tanta força ela teria,
Superando qualquer espectativa!

Engana-se, quem vai pela aparência,
Medindo dessa forma a resistência,
Porque nem sempre ela é comparativa!...

José Manuel Cabrita Neves