sábado, 30 de agosto de 2014

DESALENTO


DESALENTO


Meu frágil coração anda doente!
Minh’alma chora: triste, desalenta...
No revoltado olhar: visão sangrenta,
Que desilude e ofende qualquer mente!

A humanidade hoje é mais violenta!
Fala de paz e amor cinicamente…
Fabrica e fornece armas, consciente,
De que na morte alheia se sustenta…

Compreensão, diálogo, rigor?
Em causa estão interesses materiais
E fundamentalismos sem valor…

Venham mentalidades sãs, iguais!
Que as guerras sejam feitas com amor
E os humanos se tornem fraternais!...

José Manuel Cabrita Neves