E, A VIDA É ISTO!
Uns morrem… outros
nascem;
Uns festejam o
nascimento,
Outros seguem rituais
fúnebres;
Uns vivem a
felicidade,
Alguns perdem-se pela
felicidade
E há os que vivem em
sua busca permanentemente.
Há risos,
gargalhadas,
Lágrimas espalhadas
pelo universo
No mesmo e preciso
segundo, são vidas…
Vidas que vivem, que
amam, que sofrem, que partem.
Vidas que são nadas e
outras célebres
E, é um segundo
apenas e ‘puf’…
Foi uma vida que
deixou saudades!
Saudades que consolam
e resta o sentido da vida!
O sentido da vida é
comum a todos,
Um abraço, um carinho
que faz a diferença,
E, quiçá atenua a
saudade enquanto vida.
A vida é tanto, pouco
ou nada…
Rios de felicidade,
tochas de esperança,
E, é um segundo
apenas e ‘puf’...
E, não há tempo
À última palavra, a
mão esfria-se num sentimento
Que arrefece o tempo.
É tarde, resta a
saudade
Que deixa a pele pela
vida
E leva o abraço pela
alma serena,
A paz na hora da
partida…
O sorriso eterno.
O que se sabe, o que
se espera, o que se leva da vida!?
Sabe-se que é vida e
que é de todos,
Que nasce de nadas e
termina no nada
E quiçá seja vida!?
Tenho em mente
Que vida é também
este meu verso
Que é nada e tão
profundo…
Quiçá reflexivo ao
mundo!
E, é um segundo
apenas e ‘puf’…
E, a vida é isto!
® RÓ MAR