terça-feira, 26 de agosto de 2014

TERRA DE NINGUÉM


TERRA DE NINGUÉM


Na terra chamada de ninguém
de onde toda a discórdia provém
Os belos sorrisos se bloquearam,
As lágrimas nos rostos secaram,
Os olhos esses perderam a cor
os abraços perderam o sabor
Só porque a paz um dia se sumiu.
Partiu...e ninguém mais a viu...

Grandes vagas de temporais
e aqueles fortes vendavais
entupiram o coração humano.
Provocando-lhe sério dano.
Parte das feridas ficaram abertas
com pensos de tristeza cobertas.
A alegria de luto toda se vestiu,
e a felicidade se extinguiu.

Mas eis que a paz de novo voltou.
E o cenário daquela terra mudou.
A terra foi para a posse do amor
Que passou a ser seu benfeitor.
Os rostos ganharam mais cor
Os sorrisos se desbloquearam
as mãos unidas se apertaram
As lágrimas não mais se verteram
porque os olhos as prenderam.

Agora só lágrimas de alegria em quantidade.
A alegria despiu o luto e se vestiu de felicidade.

Aurora M.F.C. Martins Afonso