quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O LAGO


O Lago


Sentada à beira de um lago
Contemplava o outro lado
Olhando sem ver
Deixei uma lágrima escorrer

Pelos meus olhos rolou
E no lago caiu
E então vi o reflexo Daquele que sempre me amou
O maior amor que jamais existiu!

Ah! 
Olho da Terra por onde os habitantes do mundo subterrâneo
Nos vêem... Os animais.... as plantas... o instantâneo!
Ah!
Rituais antigos aqui celebrados em comunhão
Com as forças permanentes da criação!

Vinde até mim fadas do lago
Fazei desaparecer esta dor e esta lágrima
Feiticeiras... Ninfas... e sereias cujo significado
De paraísos ilusórios e muita chama

Criaturas imaginárias... seres viventes em palácios
Povoai a Terra e Trazei alguma Fé e destruí os estilhaços
De um mundo cimério... agitador... combativo...
Criaturas cuja existência simboliza a fecundidade 
Voai sobre a humanidade, procurai abrigo e espalhai felicidade!

Áurea Justo