O Lago
Sentada à beira de um lago
Contemplava o outro lado
Olhando sem ver
Deixei uma lágrima escorrer
Pelos meus olhos rolou
E no lago caiu
E então vi o reflexo Daquele que sempre me amou
O maior amor que jamais existiu!
Ah!
Olho da Terra por onde os habitantes do mundo subterrâneo
Nos vêem... Os animais.... as plantas... o instantâneo!
Ah!
Rituais antigos aqui celebrados em comunhão
Com as forças permanentes da criação!
Vinde até mim fadas do lago
Fazei desaparecer esta dor e esta lágrima
Feiticeiras... Ninfas... e sereias cujo significado
De paraísos ilusórios e muita chama
Criaturas imaginárias... seres viventes em palácios
Povoai a Terra e Trazei alguma Fé e destruí os estilhaços
De um mundo cimério... agitador... combativo...
Criaturas cuja existência simboliza a fecundidade
Voai sobre a humanidade, procurai abrigo e espalhai felicidade!
Áurea Justo