segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

É TEMPO




É TEMPO


Efémero é o que passa;
O que se regista é eterno!
A palavra por tão lassa,
Precisa dum bom caderno.

Cuidar é tarefa laboriosa;
As folhas também adoecem.
Amar os que padecem,
É preciosa ajuda, no curar!

Que se desbrave matagais!
Lenho em que se tropeça,
É demais e não interessa.
Depressa nos traz ais!

É tempo de novas canetas;
Alianças, interiorização;
Compromisso, promessas;
Reescrever um outro guião!

Por tudo isto, que é tanto,
Que o pranto seja remisso.
Nas linhas do entretanto;
A felicidade mostre serviço!

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