É TEMPO
Efémero é o que passa;
O que se regista é eterno!
A palavra por tão lassa,
Precisa dum bom caderno.
Cuidar é tarefa laboriosa;
As folhas também adoecem.
Amar os que padecem,
É preciosa ajuda, no curar!
Que se desbrave matagais!
Lenho em que se tropeça,
É demais e não interessa.
Depressa nos traz ais!
É tempo de novas canetas;
Alianças, interiorização;
Compromisso, promessas;
Reescrever um outro guião!
Por tudo isto, que é tanto,
Que o pranto seja remisso.
Nas linhas do entretanto;
A felicidade mostre serviço!
© RAADOMINGOS | 2021