Arte de Evariste Carpentier
“O AMOR”
Há uma ambição que não podemos esquecer
Neste mundo real e cruel de desenganos:
É amar e ser amado ao longo dos anos,
É amar e ser amado até morrer.
Viver sem amor não é viver,
A não ser entre vis, entre tiranos,
De instintos bestiais e desumanos
Que morrem sem jamais o conhecer.
Mas para quem tem coração,
Onde ele tanto chora de alegria
Como saudoso, canta de amargura,
Ele, o amor, é tão preciso como o pão,
Porque se este nos enche de energia,
Aquele nos alenta de ventura!
Alfredo Costa Pereira