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VITIMAS DA CRISE
Naquela casa havia felicidade!
Mas eis que o desemprego, abruptamente,
Colocou a família frente a frente,
Com esta nova e triste realidade…
É um horror o que essa gente sente,
Tal é o desencanto que a invade…
Pondo na mesa só necessidade
E dessa vil carência se alimente…
Recorrem, com vergonha, à caridade,
Como último recurso recorrente,
Trocando pelo pão a dignidade!
Assim vão vagueando tristemente,
Neste país de sonho e liberdade,
As vítimas do caos ora vigente!...
José Manuel Cabrita Neves