sábado, 11 de junho de 2016

O POETA DE PORTUGAL




O POETA DE PORTUGAL


Ó Poeta… quantas lágrimas de sal 
Derramadas por mares nunca antes navegados,
Consolidaram-se venturas e desventuras 
Na tua alma de génio, à descoberta de novos mundos.

Dom de coração apertado e largo ao Universo,
Que se fez ao mar em rima e verso,
Glória na epopeia segredada às levianas
E tempestuosas ondas se fizeram luz à literatura.

Se fez glória e jus à tua Pátria, 
Pelos caminhos espinhosos se soltou a palavra,
No teu som Platónico, vibrou a mais bela melodia 
E, aconteceu o imortal soneto, a arte da poesia.

Tua língua mátria louvaste,
Pelo tanto que a amaste,
E, hoje e sempre serás o Poeta de Portugal.

© RÓ MAR